Analistas dizem que não, mas uma certeza é que os cartórios vão mudar em relação ao que são hoje. E o responsável será a Blockchain.
A tecnologia de registros é considerada imutável e pode dar mais agilidade e segurança aos processos.
No começo do mês, o candidato à Presidência da república, João Amoedo, havia dito, no evento GovTech, que a tecnologia Blockchain fará com que o poder saia da mão do governo e passe para a mão do povo.
A Blockchain pode trazer transparência total às contas públicas e reduzir (ou acabar) com o número de fraudes na administração pública.
Vale explicar: blockchain (também conhecida como “o protocolo da confiança”) é uma tecnologia que tem como objetivo descentralizar informações, como medida de segurança.
São bases de registros e dados distribuídos e compartilhados, que têm a função de criar uma espécie de livro-razão digitalizado, para gravar tudo o que ocorre em um determinado setor. Esse “livro”, que fica registrado de forma pública e universal, cria consenso e confiança na comunicação entre duas partes, sem o intermédio de terceiros.
O Guia do Bitcoin publicou em abril do ano passado que a Tecnologia Blockchain estava sendo testada no Brasil para registro de propriedades e terras.
A mesma publicação informava que a startup Ubitquity tinha anunciado um programa-piloto com o Cartório de Registro de Imóveis no Brasil, nos municípios de Pelotas e Morro Redondo.
A idéia, segundo os criadores do programa, era acabar com os registros em papel.